22 de jul. de 2013

Carolina Almeida é a patronesse da Feira do Livro

Conhecida pelos leitores vera-cruzenses por sua atuação de mais de dez anos com o jornalismo local, a repórter e editora do Jornal ARAUTO, Carolina Sehnem Almeida, será a patronesse da 17ª edição da Feira do Livro de Vera Cruz. Formada em Jornalismo no ano de 2006 pela Universidade de Santa Cruz do Sul, Carolina sempre demonstrou que tinha afinidade com as palavras. 

O faro aguçado para o resgate histórico - herdado da avó materna Dorothea (IM) e da mãe Valéria - foi o que impulsionou uma das maiores conquistas de sua escrita: a coluna Tempo do Epa, que recentemente completou um ano de circulação no Nosso Jornal. “A ideia de criar o Epa veio pelo gosto de lidar com fatos históricos. E eu atribuo isso a minha avó, que escrevia diários e guardava lembranças de família. Eu cresci no meio disso e hoje dou atenção maior para estes resgates”, aponta a patronesse. 

Atuando na profissão desde os 17 anos de idade, Carolina não esconde a alegria de ser apontada como referência da Feira do Livro aos 29 anos de idade. “Foi uma completa surpresa, jamais poderia imaginar a indicação do meu nome. Sempre associamos os patronos com autores de obras de ficção. Ao mesmo tempo me sinto muito feliz com a valorização do meu trabalho no jornal. Não escrevemos livros, mas escrevemos capítulos contemporâneos da história do nosso município”, salienta.

As indicações para a escolha, conforme explica a coordenadora de cultura do município, Márcia Hoffmann, se deram pela sua forte atuação como jornalista e, principalmente, pelo resgate histórico realizado pela redatora para o Tempo do Epa. “Recebemos diversas indicações para que a escolhida deste ano fosse a Carolina, tanto pelo trabalho desenvolvido por ela no jornal como pelo intenso resgate de memórias. É um material muito rico e que representa muito para a comunidade vera-cruzense”, aponta Márcia. Além destes trabalhos, Carolina participou de publicações importantes do Jornal ARAUTO, como o Memórias e o Guia Socioeconômico. Ela, que sempre esteve envolvida com a Feira do Livro desde os tempos em que visitava os estandes recheados de páginas coloridas como aluna da Escola Anchieta e, anos mais tarde, cobrindo o evento com o intuito de contar histórias aos nossos leitores, agora participará como patronesse. “Espero que a minha indicação sirva de estímulo aos mais jovens”, conclui.

Ana Luiza Rabuske

Um comentário:

  1. Orgulho! Sim, ter nossa colega e editora homenageada no evento mais importante da literatura da cidade é motivo de orgulho. Ter ou não um livro escrito não faz diferença porque quem é capaz de escrever e reescrever a história praticamente todos os dias também é digno representante das letras, incentivando a leitura, a escrita e a busca pelo conhecimento!
    Parabéns, Néia!!!

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